Esses dias, enquanto assistia TV, vi o Dinei e no mesmo momento lembrei de um outro famoso...
Fiz a imagem acima, mas depois de jogar no Google descobri que a piadinha já tinha sido feita antes, mas tudo bem :P só pra não jogar fora, vou deixar aí ;)
Desde que assisti (pela televisão) praticamente a todos os principais shows do Rock in Rio do último dia 25 de setembro, sendo eles de bandas como Gloria, Motörhead, Slipknot, Sepultura, Angra e Metallica, meus dedos ficaram "coçando" para vir escrever algo sobre o evento. Mas não exatamente sobre o evento em si, mas sobre uma minoria imbecil em meio ao grande público.
Como todos já devem saber, tivemos muitas vaias durante alguns shows como da Claudia Leitte, Nx Zero e Gloria. Eu venho criticando tal atitude de vaiar desde quando a banda Fresno abriu o show do Bon Jovi aqui no Brasil (o assunto foi tão polêmico que gerou mais de 8000 views e mais de 200 comentários no vídeo que fiz - clique no link acima para assistir), e agora uma nova demonstração da ignorância e falta de educação de alguns brasileiros. Devido a tal fato, fiquei refletindo sobre minhas opiniões e o que eu iria escrever aqui, porém hoje li algumas coisas que me deixaram quase sem palavras, pois posso fazer das palavras de alguns famosos, as minhas. Vejam só:
Bruno Gouveia, cantor e compositor do Biquíni Cavadão, postou em seu blog hoje:
"Falando em modos, vaiar artistas como Claudia Leitte, NX Zero, Gloria, para mim é falta de educação. Vaia para mim é uma arma covarde de quem se esconde na multidão alegando estar sendo sincero. Duvido que faça isto sozinho! Vaiar é coisa de maria-vai-com-as outras. Se você vaiar sozinho no meio da multidão vai se calar num minuto. Então não venha me falar que “está no seu direito de dizer que não está gostando”, porque você não faria isto se não fosse o coro da galera.
O que você se esquece é que além de desrespeitar quem está tocando, ignora aqueles que também pagaram caro pelo ingresso para ouvir o artista que você vaia. E que não conseguem ouvir nada com o seu barulho. Não me interessa saber o porquê de você não gostar de artista A B ou C. Apenas, lembre-se que ele não está lá só por sua causa e muitas, mas muitas pessoas querem assisti-los. Se cinco mil pensam como você, isto não chega a 5% do festival. Respeite a maioria!"
Leia o post completo que ele fez em seu blog, clicando aqui.
Pra fechar os ótimos argumentos apresentados com força total, ele encerrou com esse vídeo de Herbert Vianna, do Paralamas do Sucesso, no Rock in Rio 1985, dando um recado pra galera que vale muito a pena conferir:
Já Tico Santa Cruz, cantor do Detonautas, postou em seu blog ontem:
"O que quero dizer é que um festival da grandiosidade do Rock in Rio, não consegue reunir em 7 dias dedicados exclusivamente ao Rock, público suficiente para arcar com todos os custos do evento. Já viram a estrutura? Já pararam para pensar em quanto custa para levantar tudo aquilo, para trazer equipes, pagar os equipamentos, cachê dos artistas e tudo mais que esta relacionado a uma produção deste tamanho?
Estamos falando de investimentos milionários. Alguém vai entrar nessa para se arriscar a perder?
Há tempos que o Rock in Rio se tornou uma marca. É um dos mais importantes festivais do mundo e vai agregando valores a cada edição. Quem desdenha do fato de não haver só Roqueiros no Casting, ou é ingênuo ou é burro."
Ambos os posts valem muito a pena ler inteiros. Concordo quase que plenamente com tudo o que disseram. Penso que é muita falta de educação e respeito vaiar. Desrespeito com o artista que está lá fazendo seu trabalho, com quem pagou e gosta da banda e quer ouvir o som, mas fica prejudicado por alguns imbecis que perdem seu tempo fazendo barulho e atrapalhando o festival. Aliás, o Rock in Rio tem repercussão mundial, agora imagine o que devem pensar os gringos ao verem os brasileiros vaiando seus PRÓPRIOS artistas - e não foi um só não!
Já a questão de criticar que no Rock in Rio não rola só rock, isso é realmente coisa de quem é ingênuo ou burro, como disse o Tico. Se fosse assim, o evento simplesmente não existiria, pois seria inviável - não aqui no Brasil, antes que alguém cite o Wacken Open Air. Sobre essa parte do assunto, prefiro nem comentar muito, afinal, o que foi falado nos posts que indiquei já dizem muita coisa do que penso.
Mais estúpido ainda do que vaiar e achar que no Rock in Rio só deve ter rock, ainda temos a imprensa, que muitas vezes diz merda, também. Escolhi falar e mostrar um pouco sobre a repercussão do show do Gloria, que eu, particularmente, gostei muito, não só por acompanhar e curtir bastante o som dos caras, mas por que foi o que mais pesquisei e vi algumas coisas interessantes para analisar e discutir aqui e por onde for. Vejam só a notícia tendenciosa e maldosa publicada pelo MULTISHOW:
Preciso mesmo comentar? Acho que não, mas só quero deixar claro que não houve essa de vaia do início ao fim. Os caras fizeram um ótimo show, como a maioria dos artistas, e ganharam a atenção do público que se identificou com os covers de "Walk" e "Domination", do Pantera - músicas muito bem escolhidas pelo Gloria - e realmente viraram o jogo, assim como disse várias vezes o vocalista Mi. Mas tivemos alguns jornalistas de bom senso, como esse que escreveu uma notícia para o Estadão com o título:
"E o que era vaia virou conquista - A noite em que uma banda desacreditada decidiu virar o jogo, ignorar as vaias e mostrar que pode ser grande" onde emplacou fatos importantes como na parte em que diz: "A banda que até uns 5 anos atrás pegava busão na periferia de São Paulo para ir à Galeria do Rock ouvir os discos dos caras que os inspiravam (Slipknot, Metallica, Motörhead) estava agora abrindo a noite para seus ídolos."
Além disso, uma galera no Twitter também não concorda muito com essa de que o show foi ruim, por isso vaiado. Vejam só:
Pois é, né? Não tô dizendo que as pessoas não tem direito de não gostar da banda ou do show, muito pelo contrário. Cada um ouve o que quer, mas respeito é algo que eu prezo, que acredito que deve existir sempre. Se os caras estavam ali naquele palco, assim como a Claudia Leitte e o Nx Zero, é porque merecem, porque tem um trabalho importante a fazer e mostrar. Como disse o Bruno do Biquini, vaiar é um direito seu, mas que não pode ser maior que o direito de quem pagou e quer assistir o artista que você está vaiando, e quero ver alguém ir em Brasília pra vaiar um país inteiro. São artistas do nosso país! Vamos dar o valor merecido, mesmo que a gente não goste de tal banda. Respeito e educação. Difícil?
O Bruno Gouveia também mandou muito bem nos seus tweets hoje de manhã, os quais pude acompanhar. Registrei alguns momentos que talvez vocês queiram ver, lá vai:
Tem mais aqui abaixo, só clicar pra ver ampliado, e muito mais no Twitter dele.
Mas enfim, pra resumir, só quero que, independente do gosto musical, haja respeito e educação entre todos - artistas ou não, brasileiros ou estrangeiros. Vamos parar com o radicalismo, a mente fechada e a ignorância e estupidez de tais atitudes! Na próxima, antes de vaiar um artista, pense duas vezes: tenha uma atitude inteligente, fique em silêncio se não estiver gostando, vá comer algo, no banheiro, vá fazer outras coisas. Se não puder, simplesmente cale-se e aguarde o show que você quer ver. Simples assim!
Não sei se isso já aconteceu com você, mas comigo costuma acontecer. Maldita pressa, que trás a síndrome do Google...
Pois é. Foi exatamente isso que aconteceu enquanto eu li essa matéria sobre o lançamento do Kindle Fire. Na hora que vi o preço dele, no mesmo segundo resolvi ir atrás do preço do iPad no exterior, que eu não lembrava, daí busquei no Google. ASSIM que voltei a ler, embaixo tava lá o preço dele... minha cara:
Não sei você, mas eu costumo ter um sério problema com abas de navegadores. É como uma síndrome, um distúrbio informático (?) e constante. Estou lá eu, lendo algum site. Durante a leitura, surgem alguns links, então eu clico com o botão direito e boto pra abrí-los em outras abas. Depois, vou nas abas e dou uma olhada por cima, e, às vezes, nelas também há outros links que eu possivelmente terei interesse de ler mais tarde, e faço o mesmo procedimento de abri-los EM NOVAS ABAS. Por vezes, leio algumas e tal, em seguida as fecho. O problema não é esse, mas sim quando eu vou ESQUECENDO de fechá-las, ou vou literalmente deixando pra ler mais tarde e elas ficam acumuladas assim, ou pior (clique na imagem para amplicar):
Como se não bastasse, costumo fechar o navegador, quando vou desligar o computador, e reabrí-lo no dia seguinte, na esperança de que vou ter paciência de ler tudo aquilo e olhar os conteúdos, pra ir fechando aos poucos e me livrando desses pequenos MICROLÍDEOS na minha barra de abas. Acontece que, quase sempre, eu simplesmente ignoro-as ou penso "ei, tenho que ler isso aqui, mas não vou ver agora não" e assim vai... num ciclo infinito e desgraçado de permanecer com o "peso" de sempre abrir o navegador e esperar ele carregar todas aquelas pútridas janelinhas malditas. O problema foi tamanho que, quando atualizei meu Mozilla, ele não ficou configurado automaticamente pra salvar as abas quando o fechasse, e eu achei ótimo, deixei assim por um tempo. Mas muitas vezes eu acabava copiando os links abertos no Mozilla e jogando no Chrome, antes de fechar ambos, só pra não perder os links e ler depois, já que o Chrome estava configurado pra guardar todas as abas abertas ao fechar!
Após meses sofrendo com o diagnóstico da síndrome das abas abertas, descubro que algumas boas almas nesse mundo criaram justamente o que eu precisava para me livrar das infelizes e notáveis milhões de abas que costumam MORAR na barra do meu navegador. Quer dizer, me livrar das ABAS, e não necessariamente de uma LISTA ENORME de coisas pra ler mais tarde (ou nunca). Apresento-lhes o Read It Later:
Também conhecido como Read it SOMEDAY.
O Read It Later é um aplicativo interessante, disponível para a maioria dos navegadores, e consiste em criar uma lista de coisas e links pra você ver mais tarde. Ele coloca um botão na sua barra do nevagador onde é digitado a URL, então, sempre que você quiser marcar algo pra ser visto mais tarde, basta clicar no botão e o tal link será adicionado a uma lista de fácil acesso, que você poderá ver a qualquer momento. Basta criar uma conta rapidamente no serviço, e começar a usar.
No Mozilla, fica assim:
No canto esquerdo da imagem, você vê a tal "setinha" cor de ouro. É nela que você tem que clicar quando quiser marcar algo. Após, pra acessar a lista, basta clicar na mesma setinha ali do lado direito, que a lista é aberta, como vocês podem ver na imagem. Simples e prático.
Eu testei também no Chrome, mas não existe uma versão oficial do mesmo pra ele. Aqui funcionou no começo, mas depois tive problemas com o login e não consegui mais utilizar. Entretanto, no Mozilla continua funcionando perfeitamente normal. Recomendo ao máximo, é simples, fácil de usar e muito útil ;) Fica a dica, e vê se para de abrir tantas abas, seu compulsivo! :)
Num mundo onde a maioria de nossos valores parecem estar invertidos, temos também, hoje em dia, o fato de que falar mal de algo na internet normalmente é mais do que positivo para a tal "coisa" criticada, ao invés do contrário. Digo isso porque é muito simples: temos muitos exemplos de vídeos e músicas que se tornaram famosos por, aparentemente, serem tão ruins a ponto de você ter ficado coçando o dedo e roendo as unhas até que finalmente mandasse pra algum amigo, ainda com uma "propaganda", do tipo "Cara, isso é MUITO RUIM, você PRECISA VER!" - ou seja, WTF?
Músicas como "Sou Foda" (Os Avalassaladores) e "Friday" (Rebecca Black), ganharam milhões de visualizações através desse marketing dos haters ou trolls, como queira chamar. Um exemplo famosíssimo de pura trollagem e rejeição virtual é o clipe de "Baby", do Justin Bieber, com mais de 1.800.000 (isso mesmo, mais de UM MILHÃO E OITOCENTOS MIL) cliques em "Não gostei".
Concordo que existem muitas coisas que, por serem tão ruins ou toscas, chegam a ser estupidamente engraçadas (me lembro que, quando me enviaram o vídeo da música "Sou Foda" pela primeira vez, há MUITO tempo, eu chorava de rir, incontrolavelmente, sem parar) que gostamos de compartilhar a alegria em contemplar tamanha escrotisse e ficar imaginando como a tal pessoa teve coragem e criatividade o suficiente pra criar algo como isso. Naturalmente, muitos nem graça acham, mas mesmo assim compartilham - taí um erro grotesco. Se você não vê NADA útil no que vai divulgar, sabendo que aquilo não serve NEM pra rir, pra quê compartilhar? Você tá dando mais audiência, o "artista" tá ficando mais famoso e ganhando mais dinheiro, e você continua com a bunda sentada na cadeira do PC sem ganhar um centavo. Vendo por esse ponto de vista, muitas vezes parece que gastamos mais energia pra falar mal de algo e divulgá-lo em seguida, do que falar bem e divulgar aquilo que realmente nos prende a atenção por ter qualidade.
Aliás, muitos fazem um "sucesso inverso" sem querer, como aconteceu com a Rebecca Black - ela realmente esperava ter um resultado positivo com seu inocente clipe, mas a resposta foi um total desafeto e zoação (ao menos ela foi parar num clipe da Katy Perry e já fez participações em shows da mesma, ou seja, deve ter ganhado uma cachêzinho interessante com isso). Mas o que mais me impressiona não são pessoas divulgando coisas que ODIARAM ver ou ouvir, mas sim aqueles que fazem coisas EXTREMAMENTE IMBECIS somente para chamar atenção e ganhar views/seguidores/whatever. Lembro-me de ter visto um gordinho insano, dançando escrotamente e sem camisa na Twitcam, e muitos postando e divulgando, falando que era tão zuado que os outros "precisavam ver". O carinha chegou a ter uns cinco mil espectadores, por aí, por um tempo. Qual o sentido? Não vejo outro se não chamar a atenção e tentar ganhar alguma fama. Parece que alguns não se importam com a reputação que estão gerando - seguem a risca o velho ditado: "Falem mal, mas falem de mim". Como diria eu mesmo: Quer aparecer? Enfia um peixe na bunda e fala que é sereia!
Pra resumir, um simples pedido: divulgue aquilo que você GOSTA, ou aquilo que, mesmo você achando ruim, se te fez ao menos rir, também compartilhe. Com certeza você conhece pessoas estranhas o suficiente que podem até acabar realmente gostando daquilo que você riu por simplesmente considerar ridículo. Cada louco com suas coisas.
Me inspirei pra escrever esse post após ver o vídeo abaixo, então o que escrevi aqui fica como um "complemento" para o que o cara abordou no vídeo. É um produtor musical falando basicamente desse assunto que comentei aqui, porém mais voltado pra música - naturalmente. Vale a pena conferir e ver até o fim, apesar de o vídeo ser realmente longo. Também vale DIVULGAR :)
Sabe-se lá por qual motivo, você chegou até este site, e sabe-se lá por qual outro motivo, eu o fiz e pretendo compartilhar diversas coisas com vocês aqui, sobre tecnologia, internet, acontecimentos da vida lá fora, idiotisses em geral e tudo que vier a calhar. Não vou me prolongar muito nessa apresentação, pois quero que você gaste seu tempo conhecendo mais e sabendo tudo que possivelmente vier a curiosidade, simplesmente lendo essa página que ficará sempre aqui no blog, exposta ali em cima: "Sobre mim". Basta dar uma clicada aí, e saberá tudo sobre esse blog e um pouco sobre quem sou :)
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