Músicas como "Sou Foda" (Os Avalassaladores) e "Friday" (Rebecca Black), ganharam milhões de visualizações através desse marketing dos haters ou trolls, como queira chamar. Um exemplo famosíssimo de pura trollagem e rejeição virtual é o clipe de "Baby", do Justin Bieber, com mais de 1.800.000 (isso mesmo, mais de UM MILHÃO E OITOCENTOS MIL) cliques em "Não gostei".
Concordo que existem muitas coisas que, por serem tão ruins ou toscas, chegam a ser estupidamente engraçadas (me lembro que, quando me enviaram o vídeo da música "Sou Foda" pela primeira vez, há MUITO tempo, eu chorava de rir, incontrolavelmente, sem parar) que gostamos de compartilhar a alegria em contemplar tamanha escrotisse e ficar imaginando como a tal pessoa teve coragem e criatividade o suficiente pra criar algo como isso. Naturalmente, muitos nem graça acham, mas mesmo assim compartilham - taí um erro grotesco. Se você não vê NADA útil no que vai divulgar, sabendo que aquilo não serve NEM pra rir, pra quê compartilhar? Você tá dando mais audiência, o "artista" tá ficando mais famoso e ganhando mais dinheiro, e você continua com a bunda sentada na cadeira do PC sem ganhar um centavo. Vendo por esse ponto de vista, muitas vezes parece que gastamos mais energia pra falar mal de algo e divulgá-lo em seguida, do que falar bem e divulgar aquilo que realmente nos prende a atenção por ter qualidade.
Aliás, muitos fazem um "sucesso inverso" sem querer, como aconteceu com a Rebecca Black - ela realmente esperava ter um resultado positivo com seu inocente clipe, mas a resposta foi um total desafeto e zoação (ao menos ela foi parar num clipe da Katy Perry e já fez participações em shows da mesma, ou seja, deve ter ganhado uma cachêzinho interessante com isso). Mas o que mais me impressiona não são pessoas divulgando coisas que ODIARAM ver ou ouvir, mas sim aqueles que fazem coisas EXTREMAMENTE IMBECIS somente para chamar atenção e ganhar views/seguidores/whatever. Lembro-me de ter visto um gordinho insano, dançando escrotamente e sem camisa na Twitcam, e muitos postando e divulgando, falando que era tão zuado que os outros "precisavam ver". O carinha chegou a ter uns cinco mil espectadores, por aí, por um tempo. Qual o sentido? Não vejo outro se não chamar a atenção e tentar ganhar alguma fama. Parece que alguns não se importam com a reputação que estão gerando - seguem a risca o velho ditado: "Falem mal, mas falem de mim". Como diria eu mesmo: Quer aparecer? Enfia um peixe na bunda e fala que é sereia!
Pra resumir, um simples pedido: divulgue aquilo que você GOSTA, ou aquilo que, mesmo você achando ruim, se te fez ao menos rir, também compartilhe. Com certeza você conhece pessoas estranhas o suficiente que podem até acabar realmente gostando daquilo que você riu por simplesmente considerar ridículo. Cada louco com suas coisas.
Me inspirei pra escrever esse post após ver o vídeo abaixo, então o que escrevi aqui fica como um "complemento" para o que o cara abordou no vídeo. É um produtor musical falando basicamente desse assunto que comentei aqui, porém mais voltado pra música - naturalmente. Vale a pena conferir e ver até o fim, apesar de o vídeo ser realmente longo. Também vale DIVULGAR :)
É, Brasil, tá foda... digdin digdin digdin ♫
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